POLÍTICA MT
Dr. João assume a Primeira-Secretaria da ALMT
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O deputado estadual Dr. João (MDB) tomou posse como primeiro-secretário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). Pela primeira vez, um parlamentar de Tangará da Serra assume o segundo cargo mais importante da Casa de Leis.
Dr. João destacou o orgulho e a responsabilidade de gerir o caixa da ALMT pelos próximos dois anos. “É um dia histórico não só para mim, mas para toda Tangará da Serra e o nosso Médio-Norte. Sou um deputado municipalista e vou trabalhar para atender os municípios, dar voz aos prefeitos e vereadores. Vamos avançar ainda mais, continuar o belo trabalho da antiga Mesa Diretora e deixar nossa marca. A Saúde, sem dúvida, será uma grande prioridade, como sempre foi desde que me tornei médico”, afirmou.
Ele também ressaltou a importância da eleição unânime e o compromisso compartilhado com o presidente da Casa, Max Russi (PSB). “Há anos não tínhamos uma eleição como essa, com unanimidade na votação. Isso aumenta ainda mais nossa responsabilidade, mas estamos confiantes de que faremos o melhor pelo povo de Mato Grosso”, disse.
A trajetória política de Dr. João tem uma forte motivação pessoal. Ele decidiu entrar para a política após a morte de seu filho, Dr. Rafael de Mattos, que sempre o incentivava a se candidatar. “Esse era um sonho dele, não que eu fosse eleito, mas que eu participasse do processo. Quando ele faleceu, ao lado do caixão dele, prometi que realizaria esse desejo. O povo de Tangará da Serra me deu essa honra, e sei que hoje meu filho está feliz, onde quer que esteja, vendo que sigo cuidando das pessoas”, emocionou-se.
A nova Mesa Diretora da ALMT é composta por: Max Russi (presidente), Júlio Campos (1º vice-presidente), Gilberto Cattani (2º vice-presidente), Wilson Santos (3º vice-presidente), Dr. João (1º secretário), Paulo Araújo (2º secretário), Diego Guimarães (3° secretário), Elizeu Nascimento (4º secretário), Fábio Tardin – “Fabinho” (5º secretário) e Juca do Guaraná (6º secretário).
Fonte: ALMT – MT
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ALMT discute projeto que impede condomínios de punir famílias por comportamentos típicos de crianças com TEA
Um projeto de autoria da deputada estadual Marildes Ferreira (PSB) pode pôr fim a um sofrimento comum às famílias de crianças com Transtorno de Espectro Autista (TEA) que vivem em condomínios. A medida proíbe a aplicação de restrições ou qualquer outra forma de penalidade em virtude de comportamentos, manifestações ou episódios relacionados ao transtorno.
Trata-se do Projeto de Lei nº 1732/2025 que tem como objetivo coibir práticas como multas, limitação de acesso as áreas comuns e até ameaças de expulsão por causa de condutas decorrentes da condição neurológica da criança — como gritos, crises sensoriais, movimentos repetitivos, reações emocionais desproporcionais ou dificuldade de interação social.
“Estas manifestações são a forma como o autista se relaciona com o mundo. Não podemos permitir que estas crianças e seus familiares sejam penalizados por isso, como vem ocorrendo até em condomínios de alto padrão. Isso não é só injustiça, é discriminação”, disse Marildes Ferreira ao justificar a proposta.
Segundo ela, o projeto não interfere na autonomia civil dos condomínios, apenas veda práticas discriminatórias como determinam a Constituição Federal (Artigos 1º e 227º), o Estatuto da Pessoa com deficiência e também as leis que instituíram as políticas nacional e estadual de proteção e atendimento integral às pessoas com TEA no país e em Mato Grosso.
“Temos dados recentes do Ministério da Saúde estimando que 1 a cada 36 crianças esteja dentro do espectro autista. Essa prevalência impõe a todos a responsabilidade de fomentar a conscientização social e combater o preconceito estrutural que ainda cerca o tema. Não se trata de interferência nas regras do condomínio, mas sim de estabelecer um limite ético e legal contra qualquer ato discriminatório”, declarou.
O projeto da deputada Marildes estabelece ainda que os pais poderão apresentar laudos atestando o diagnóstico de TEA, enquanto os condomínios podem promover ações voltadas ao respeito à diversidade e inclusão das pessoas com deficiência. Já o poder público deverá atuar por meio de parcerias na promoção de campanhas de conscientização sobre o autismo, estimulando a convivência inclusiva e o respeito às diferenças.
Caso seja aprovado, o condomínio que não respeitar a lei receberá advertência formal e, havendo reincidência, multa administrativa. O que for arrecadado será doado aos fundos estaduais de apoio à pessoa com deficiência.
O Projeto de Lei foi lido na 73ª Sessão Ordinária e já cumpriu quatro das cinco sessões previstas regimentalmente antes da apreciação em plenário. A expectativa é que ele comece a ser analisado pelos deputados na próxima sessão ordinária.
Fonte: ALMT – MT
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