POLÍTICA MT
Deputado Chico Guarnieri visita Parque Tecnológico de Mato Grosso
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O deputado estadual Chico Guarnieri (PRD) visitou o Centro de Inovação do Parque Tecnológico de Mato Grosso, em Várzea Grande. Este é um empreendimento que une o poder público com universidades, o campo e a iniciativa privada, no que é definido como a tríplice hélice.
O empreendimento ocupará uma área de 80 hectares, sendo 16 deles para instituições públicas e 64 para instalação de empresas e organizações privadas. A criação do parque tem por objetivo a promoção de pesquisa e inovação na área tecnológica e o governo do Estado estima gerar mais de 1,3 mil empregos diretos e indiretos.
A visita foi nessa segunda-feira (10.03) e Chico Guarnieri enfatizou a importância do projeto, além de sinalizar o interesse em criar uma frente parlamentar para debater, na Assembleia Legislativa, assuntos relacionados à ciência e tecnologia no Mato Grosso e como essas ações podem ser incentivadas.
“Este será um parque que representa o avanço, com tecnologias de ponta para o nosso estado e trará muitos resultados positivos, certamente. Pensando nisso, precisamos estimular o debate nessa área e por isso desejo trazer uma nova frente parlamentar para a Casa de Leis e a minha pretensão é abordar a ciência e a tecnologia, promovendo a discussão em vários pontos de Mato Grosso”, disse Guarnieri, que é presidente da Comissão de Indústria, Comércio e Turismo.
Rodrigo Bruno Zanin, secretário adjunto de Desenvolvimento Científico, Tecnológico e Inovação do Estado, agradeceu ao deputado pela visita.
“Ficamos muito felizes com sua visita, deputado. Quero dizer também em nome do nosso secretário Alan Kardec, que com certeza este parque será um impulsionador de ciência, tecnologia e inovação no nosso estado. Aqui temos de fato a tríplice hélice: academia, governo e a iniciativa privada trabalhando juntos para o desenvolvimento de Mato Grosso”, concluiu.
Também participaram da visita Rafael Belo Bastos, diretor do parque, Rodrigo Menezes, agente de inovação e Rogério Nunes, coordenador técnico científico.
Parque Tecnológico – O parque é um importante mecanismo no processo de inovação tecnológica, em especial por ter a capacidade de promover o desenvolvimento de empresas a partir de ideias e tecnologias geradas em instituições de ensino e pesquisa, mas com a parceria de executivos e empresários. As obras representam investimentos de R$ 18.292.114,20.
O Projeto Básico (engenharia e arquitetura) do Centro de Inovação do Parque Tecnológico de Mato Grosso foi elaborado pela Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), a pedido da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secitec). A universidade utilizou professores e alunos dos cursos de Arquitetura e Urbanismo do campus de Barra do Bugres e de Engenharia Civil do campus de Sinop, além de profissionais de outras áreas que a Instituição não dispõe no seu quadro.
Fonte: ALMT – MT

POLÍTICA MT
Falta de logística emperra o desenvolvimento do setor mineral, afirma especialista

Grupo de Trabalho discute a formatação de políticas públicas para o setor de mineração
Foto: Helder Faria
O representante da Agência Nacional de Mineração em Mato Grosso, Jocy Miranda, disse que a falta de logística é o maior gargalo para o desenvolvimento do setor mineral no estado. A afirmação foi dada, nesta quinta-feira (20), durante reunião do Grupo de Trabalho – GT criado para propor a implementação de políticas públicas para a exploração dos recursos minerais de Mato Grosso, que foi presidida pela vice-presidente do GT, Thaís Costa. O GT é uma iniciativa do presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Max Russi.
Miranda destacou a importância da normatização de políticas públicas para que os investimentos aconteçam e permitam avanços. Chamou a atenção, também, sobre o ranking em que Mato Grosso desponta como o terceiro maior produtor de ouro do Brasil, com a produção que varia de 18 a 20 toneladas por ano. O Pará lidera o ranking, seguido por Minas Gerais.
“Somos o terceiro maior produtor de ouro, estamos atrás de Minas Gerais e Pará. Um grama foi avaliado em R$ 600, um recorde. Mas o maior gargalo de Mato Grosso é a logística, por exemplo, temos jazidas de minério de ferro, de manganês, mas é inviável o transporte desses produtos por caminhões por causa do volume. Por isso, o transporte é o maior gargalo. Também temos jazidas de rocha ornamental, mas não temos um polo industrial para o beneficiamento do material, então é inviável levar isso por caminhões. Daí a importância desse grupo de trabalho para debater o assunto até a criação de políticas públicas para o setor avançar”, explicou Miranda.
De acordo com Taís Costa, a ideia central é a criação das políticas públicas, tanto que a discussão ampliada vem sendo realizada há quase dois anos, desde a Câmara Setorial Temática (CST). “Estamos ouvindo os envolvidos e construindo isso junto à Secretaria de Desenvolvimento Econômico”.
A suplente de deputado estadual, analista ambiental da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Sheila Klener, reforçou a importância da participação da sociedade organizada nos debates. Ressaltou que Mato Grosso é o sexto estado em produção mineral do país, com a possibilidade de subir nesse ranking, desde que o Estado dê as condição necessárias.
“O que acontece aqui são políticas já implementadas pelo governo federal, tanto nas questões relacionadas à economia mineral, quanto de direito minerário. Então, é importante esse grupo de trabalho, quem tem interesse no setor mineral tem que participar, dar opinião para que essa política seja formatada da melhor forma possível, da forma que vai atender e vai entender o setor mineral”, disse Sheila.
Também participou da reunião o presidente do Centro Acadêmico de Engenharia de Minas, da Universidade Federal de Mato Grosso (MT), Maikon Cardoso, para falar sobre a formação dos profissionais, desafios e perspectivas do setor mineral.
“Todo empreendimento minerário precisa do engenheiro de minas, desde a prospecção mineral, lavra, beneficiamentos, a economia mineral, até instituições que mantêm isso, como a Agência Nacional de Mineração e outros órgãos reguladores”, concluiu.
Segundo Miranda, há produção em Mato Grosso de calcário, ouro, e um pouco de diamante. Há perspectivas de produção de outros bens minerais como zinco, em Aripuanã. E já tem jazidas descobertas, ainda em fase de estudos de viabilidade, de cobre, na região norte do Estado.
Fonte: ALMT – MT
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