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Audiência pública em Jangada discute a inclusão nas obras de duplicação do trecho da BR-163 que passa na via urbana do município

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A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) promove audiência pública em Jangada (75 km de Cuiabá) na próxima sexta-feira (14) para discutir a inclusão do trecho da BR-163 que passa pela cidade de Jangada no traçado da duplicação da estrada que corta o município. O debate será realizado na Câmara Municipal às 9h.

Requerente da discussão, o deputado estadual Eduardo Botelho (União) pretende avançar nas tratativas para atender a demanda feita pela população de duplicar a BR-163 no trecho urbano, onde estão instalados comércios que sobrevivem do movimento trazido pela estrada. “O projeto original prevê [o trecho duplicado] sair fora de Jangada. Nós já vimos esse filme em outros lugares, como Juscimeira, São Pedro da Cipa, em que a cidade praticamente morreu com o desvio da rodovia. Jangada já tem uma deficiência de geração de emprego, já é um município pequeno. Então, tirar a rodovia dali é você praticamente acabar com o município”, alerta o parlamentar.

“Nós temos ali mais de cem comércios, são mais de 500 pessoas que trabalham, mais de duas mil famílias, pessoas que vivem em função daquilo. Então, não tem sentido tirar essa rodovia de dentro da cidade, ela tem de ficar dentro da cidade passando por Jangada. Esta é a nossa luta, também para salvar aquele pastel bacana que tem lá e que todo mundo gosta”, argumenta Botelho.

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Foram comunicados sobre a audiência pública em Jangada o Governo do Estado, a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra/MT), a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec/MT), Casa Civil, a concessionária Rota do Oeste, além de organizações representativas setor produtivo, como Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso (Fecomércio) e Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de Mato Grosso (FCDL).

Também foram chamados senadores, deputados federais e estaduais, além de autoridades locais, incluindo o prefeito, o vice-prefeito e os vereadores.

Fonte: ALMT – MT

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Falta de logística emperra o desenvolvimento do setor mineral, afirma especialista

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Grupo de Trabalho discute a formatação de políticas públicas para o setor de mineração

Grupo de Trabalho discute a formatação de políticas públicas para o setor de mineração

Foto: Helder Faria

O representante da Agência Nacional de Mineração em Mato Grosso, Jocy Miranda, disse que a falta de logística é o maior gargalo para o desenvolvimento do setor mineral no estado. A afirmação foi dada, nesta quinta-feira (20), durante reunião do Grupo de Trabalho – GT criado para propor a implementação de políticas públicas para a exploração dos recursos minerais de Mato Grosso, que foi presidida pela vice-presidente do GT, Thaís Costa. O GT é uma iniciativa do presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Max Russi.

Miranda destacou a importância da normatização de políticas públicas para que os investimentos aconteçam e permitam avanços. Chamou a atenção, também, sobre o ranking em que Mato Grosso desponta como o terceiro maior produtor de ouro do Brasil, com a produção que varia de 18 a 20 toneladas por ano. O Pará lidera o ranking, seguido por Minas Gerais.

“Somos o terceiro maior produtor de ouro, estamos atrás de Minas Gerais e Pará. Um grama foi avaliado em R$ 600, um recorde. Mas o maior gargalo de Mato Grosso é a logística, por exemplo, temos jazidas de minério de ferro, de manganês, mas é inviável o transporte desses produtos por caminhões por causa do volume. Por isso, o transporte é o maior gargalo. Também temos jazidas de rocha ornamental, mas não temos um polo industrial para o beneficiamento do material, então é inviável levar isso por caminhões. Daí a importância desse grupo de trabalho para debater o assunto até a criação de políticas públicas para o setor avançar”, explicou Miranda.

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De acordo com Taís Costa, a ideia central é a criação das políticas públicas, tanto que a discussão ampliada vem sendo realizada há quase dois anos, desde a Câmara Setorial Temática (CST). “Estamos ouvindo os envolvidos e construindo isso junto à Secretaria de Desenvolvimento Econômico”.

A suplente de deputado estadual, analista ambiental da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Sheila Klener, reforçou a importância da participação da sociedade organizada nos debates. Ressaltou que Mato Grosso é o sexto estado em produção mineral do país, com a possibilidade de subir nesse ranking, desde que o Estado dê as condição necessárias.

“O que acontece aqui são políticas já implementadas pelo governo federal, tanto nas questões relacionadas à economia mineral, quanto de direito minerário. Então, é importante esse grupo de trabalho, quem tem interesse no setor mineral tem que participar, dar opinião para que essa política seja formatada da melhor forma possível, da forma que vai atender e vai entender o setor mineral”, disse Sheila.

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Também participou da reunião o presidente do Centro Acadêmico de Engenharia de Minas, da Universidade Federal de Mato Grosso (MT), Maikon Cardoso, para falar sobre a formação dos profissionais, desafios e perspectivas do setor mineral.

“Todo empreendimento minerário precisa do engenheiro de minas, desde a prospecção mineral, lavra, beneficiamentos, a economia mineral, até instituições que mantêm isso, como a Agência Nacional de Mineração e outros órgãos reguladores”, concluiu.

Segundo Miranda, há produção em Mato Grosso de calcário, ouro, e um pouco de diamante. Há perspectivas de produção de outros bens minerais como zinco, em Aripuanã. E já tem jazidas descobertas, ainda em fase de estudos de viabilidade, de cobre, na região norte do Estado.

Fonte: ALMT – MT

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