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Ministra Márcia Lopes defende protagonismo das mulheres na construção do Plano de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais

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Em participação na atividade de encerramento dos debates da primeira Oficina de Construção do Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais, a ministra das Mulheres, Márcia Lopes, reforçou a importância de se dar visibilidade às mulheres integrantes dos diversos segmentos que compõem os povos e comunidades tradicionais como forma de reafirmar sua identidade. O evento, passo importante para o fortalecimento da Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais (PNPCT), teve início no dia 2 e terminou nesta sexta-feira (06/06), em Luziânia-GO.

A ministra relatou que esteve presente no primeiro Encontro Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais, em 2005 – também na cidade de Luziânia –, evento que resultou na criação do Conselho Nacional dos Povos e Comunidades Tradicionais e na formulação da Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais. “Eu, enquanto secretária-executiva do Ministério do Desenvolvimento Social, na época, e a ministra Marina Silva assinamos a portaria e começamos a pensar em como avançar no tema, em quem seriam esses povos e comunidades, em como os chamaríamos para o debate. Hoje, agradeço por poder novamente reconhecer, reaprender e entender a dinâmica do que foi realizado nos últimos 20 anos”, contou a representante da pasta.

Márcia Lopes assumiu o compromisso de realizar uma constante interlocução com os demais ministérios em prol do Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais. “Obviamente, falando sempre das mulheres, pois quando a gente fala das mulheres falamos do povo brasileiro, já que elas estão presentes em todos os processos. E onde elas ainda não estão, nós estamos conquistando novos espaços”, disse a ministra.

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Edel Moraes, secretária Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, celebrou a presença do Ministério das Mulheres no evento, como parceiro importante na luta pela redução das desigualdades sociais. “É muito importante que a política seja articulada de forma transversal, com o envolvimento de todos os ministérios, principalmente o Ministério das Mulheres, pois as mulheres são as mais impactadas e vulnerabilizadas no processo de injustiça social”, afirmou a gestora.

Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais

Com representantes de todo o país, a iniciativa debateu a elaboração de políticas públicas para indígenas, quilombolas, extrativistas, pantaneiros, ciganos, povos de matriz africana e outros 22 segmentos. O documento final deve ser apresentado na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), em novembro, na cidade de Belém-PA.

O plano será o instrumento que permitirá ampliar a efetividade das políticas públicas para os povos e comunidades tradicionais, definindo ações específicas, prazos e responsabilidades para que o poder público garanta seus direitos. Ele será organizado em cinco eixos: Acesso aos Territórios Tradicionais e Recursos Naturais; Infraestrutura; Inclusão Social; Fomento e Produção Sustentável e Combate a Violações de Direitos Humanos.

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Além de representantes de 28 segmentos de povos e comunidades tradicionais, participaram da oficina ministérios e outros órgãos federais, organizações da sociedade civil, universidades, especialistas e parceiros institucionais envolvidos na agenda dos direitos e do desenvolvimento sustentável dessas populações.

Representando o segmento das quebradeiras de coco babaçu, Maria Alaides Alves de Sousa enfatizou que cada eixo do plano que será apresentado está sendo elaborado por cabeças e mãos que sabem construir o que é de direito para uma sociedade vítima de injustiças como os povos e comunidades tradicionais.

Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais

Criada em 2007 pelo Decreto nº 6.040, busca reconhecer e promover os direitos dos povos e comunidades tradicionais no Brasil. Ela foi construída com ampla participação de representantes de diversos segmentos de todo o Brasil e estabelece diretrizes para garantir seus direitos territoriais, econômicos, culturais e sociais. 

*Com informações do portal do Ministério do Meio Ambiente.

 

Fonte: Ministério das Mulheres

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Etapa Mangabeira: ministra Márcia Lopes defende protagonismo e maior participação política de mulheres indígenas

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A Etapa Mangabeira, que precede a 1ª Conferência Nacional das Mulheres Indígenas, acontece entre os dias 17 e 19 de junho, na Baía da Traição, na Paraíba. A ministra das Mulheres, Márcia Lopes, esteve presente no encontro nesta quarta-feira (18) e reforçou o compromisso do governo federal com os povos indígenas. Além da Paraíba, a etapa reúne delegações dos estados do Piauí, Maranhão, Rio Grande do Norte, Ceará e Bahia Sul.

A ministra explanou sobre a promoção da igualdade, do protagonismo das mulheres e do enfrentamento às diversas violências de gênero. Na oportunidade, ela destacou a importância da mobilização nos territórios como forma de garantir que as políticas públicas reflitam as realidades locais e convocou as mulheres a participarem das eleições de 2026. 

“Essa conferência é para que vocês possam pensar e propor soluções sobre o que afeta o cotidiano de cada uma: violência, trabalho, produção, meio ambiente, clima. Vocês são guerreiras na defesa intransigente da preservação ambiental. Temos 860 mil mulheres indígenas no Brasil, pouco mais da metade da população indígena do nosso país, que precisam ser ouvidas, valorizadas e protegidas. Precisamos das mulheres, porque não é Brasília que muda a vida do povo brasileiro, é o governo federal junto com estados, municípios e movimentos sociais”, enfatizou a ministra.  

Sobre sua defesa dos povos indígenas – anterior ao cargo de ministra das Mulheres, ela também relatou sobre o pioneirismo de Londrina/PR, que criou um concurso público específico para assegurar o uso da língua Kaingang. Segundo a ministra, iniciativas como esta são de grande valor e devem ser levadas para as discussões da etapa nacional, Copaíba. 

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As delegadas das diversas etnias discutiram sobre o Direito e Gestão Territorial; Emergências Climáticas; Políticas Públicas e Violência; Saúde; Educação e Transmissão de Saberes Ancestrais e as propostas que serão encaminhadas para a etapa Copaíba.

A secretária Nacional de Articulação e Promoção de Direitos Indígenas, do Ministério dos Povos Indígenas, Giovana Mandulão Macuxi e Wapichana, também declarou como fundamental o combate e erradicação da violência de gênero, a valorização e fortalecimento do protagonismo das lideranças femininas indígenas nos idiomas brasileiros. 

“Estes encontros têm como objetivo criar uma política pública nacional para as mulheres indígenas, protagonizadas pelos corpos-territórios de todas as mulheres dos biomas, para que, a partir de suas vivências e conhecimentos ancestrais, possamos fortalecer a promoção dos direitos dessas mulheres por meio de educação de qualidade, saúde integral e o combate às violências. Reafirmamos nosso compromisso, enquanto Estado brasileiro, no fortalecimento das lutas pela garantia do direito à vida e ao bem viver das mulheres indígenas”, enfatizou a secretária. 

A diretora-executiva da Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA), Jozileia Kaingang, salientou que o país nunca teve uma conferência indígena e que o momento é histórico e de extrema responsabilidade, pois as mulheres do futuro vão usufruir das políticas públicas indicadas neste momento. “Às vezes nos perguntamos sobre a Lei Maria da Penha, que é importante para todas nós, mas, nós, indígenas não participamos da construção. Talvez colocaríamos a palavra território, outras falando da importância da ciência indígena, do nosso saber ancestral e milenário. Mas, infelizmente, não estávamos lá. Então, estamos aqui para pensar também sobre uma Lei Maria da Penha comentada por nós, mulheres indígenas”, frisou a diretora, que também ressaltou outros pontos de contribuição para a construção de políticas públicas mais adequadas e eficazes. 

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Etapas regionais
Todas as etapas regionais contam com pelo menos dois dias de programação que incluem: momento espiritual, debate sobre as propostas de cada eixo, formação de grupos de trabalhos, apresentação de propostas e escolha de representantes para a etapa nacional. Confira o nome e a localidade de cada etapa regional:

  • Sumaúma – Acre, Roraima, Amazonas e Mato Grosso;

  • Castanheira – Rondônia, Pará, Amapá e Tocantins;

  • Sapopema – São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo;

  • Araucária – Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;

  • Jurema – Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia-Norte; e

  • Mangabeira – Paraíba, Ceará, Rio Grande do Norte, Piauí, Maranhão e Bahia-Sul.

A etapa nacional, Copaíba, tem a expectativa de reunir 5 mil mulheres indígenas dos seis biomas brasileiros, em quatro dias de atividades, de 4 a 6 de agosto. Estão programadas, além da 1ª Conferência Nacional das Mulheres Indígenas, a IV Marcha das Mulheres Indígenas: “Nosso corpo, nosso território: Somos as guardiãs do planeta”; e Ato Político Cultural.

 

Fonte: Ministério das Mulheres

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