RONDONÓPOLIS
Prefeitura de Rondonópolis prorroga prazo para atualização cadastral do Celina Bezerra
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A Secretaria Municipal de Habitação e Urbanismo de Rondonópolis prorrogou o prazo para atualização cadastral das famílias previamente inscritas para as unidades habitacionais do Residencial Celina Bezerra – etapas 4, 5, 6 e 7 do Programa Minha Casa, Minha Vida – faixa 1. A decisão foi publicada no Diário Oficial de quarta-feira (7).
Inicialmente, o prazo se encerraria no dia 6 de maio, mas foi estendido até o próximo 16. Essa prorrogação visa garantir que todas as famílias tenham mais tempo para regularizar suas informações e seguir concorrendo às moradias.
Os interessados devem comparecer à unidade de atendimento da Secretaria de Habitação e Urbanismo no Ganha Tempo, localizada na Rua João Pessoa, nº 802, no Centro de Rondonópolis. O atendimento é realizado das 8h às 17h, e é necessário apresentar toda a documentação exigida conforme edital de convocação original.
A atualização cadastral é obrigatória para que as famílias possam participar do processo de seleção das unidades habitacionais vinculadas ao programa federal.

RONDONÓPOLIS
Passeata mobiliza Rondonópolis na luta contra o abuso e exploração sexual infantil

A Secretaria Municipal de Promoção e Assistência Social, em parceria com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Conselhos Tutelares, Rede de Proteção e instituições locais, promoveu uma passeata de conscientização contra o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes na manhã deste sábado (24).
O ato reuniu cerca de 500 pessoas, entre crianças, adolescentes, adultos e idosos, todos unidos pela mesma causa. A concentração teve início às 7h30, na Praça Brasil, de onde os participantes seguiram em caminhada até a Praça dos Carreiros, carregando faixas, panfletos e mensagens de proteção e respeito à infância e juventude.
A mobilização faz parte das atividades alusivas ao 18 de Maio — Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Além de sensibilizar a população sobre o tema, o evento teve como principal objetivo incentivar as denúncias e fortalecer a rede de proteção às vítimas.
A secretária municipal de Promoção e Assistência Social, Alessandra Ferreira, participou da passeata e destacou a importância da mobilização promovida em parceria com a Prefeitura, sob da gestão do prefeito Cláudio Ferreira, o Judiciário e os conselhos de direitos, com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre a gravidade do abuso contra crianças e adolescentes. “Estamos realizando este evento para sensibilizar a população sobre um tema tão sério, que é o abuso infantil. Trouxemos algumas crianças que fazem parte dos nossos projetos para participarem da caminhada e reforçarem essa mensagem de proteção”, explicou.
Segundo Alessandra, o trabalho também envolve orientação direta às crianças sobre como buscar ajuda. “Estamos mostrando a elas que não precisam ter medo. Que podem procurar o pai, a mãe, ou mesmo os profissionais que as atendem na escola ou nos centros de convivência, para contar o que estão passando. É fundamental que elas se sintam acolhidas e seguras para falar, sabendo que estamos aqui para protegê-las e afastá-las de qualquer tipo de mal.”
A caminhada, que saiu da Praça do Brasil em direção à Praça dos Carreiros, também tem um papel importante na mobilização social. “Muitas pessoas que ainda não conhecem a campanha se aproximam, ficam curiosas e acabam sendo impactadas pela mensagem. É uma forma de chamar a atenção da sociedade e fortalecer a conscientização sobre a importância dessa causa”, concluiu a secretária.
A juíza da Vara da Infância e da Adolescência, Maria das Graças Gomes da Costa, fez um apelo à conscientização da sociedade sobre a importância da proteção de crianças e adolescentes. Segundo ela, é essencial que todos compreendam seu papel na prevenção de abusos e na defesa dos direitos dos menores. “Precisamos nos conscientizar de que todos nós somos fundamentais na vida das crianças e adolescentes. Cada um pode ser uma sentinela, alguém atento e disposto a agir diante de sinais de violência. A responsabilidade é coletiva, pais, mães, cuidadores, todos devemos agir com responsabilidade”, afirmou.
A juíza destacou ainda que muitas vítimas permanecem em silêncio, sem conseguir relatar o que estão vivendo. “Muitas crianças e adolescentes estão calados, retraídos, sofrendo agressões e abusos sem sequer terem a chance de contar o que enfrentam. Precisamos dar voz a esses meninos e meninas, ouvi-los e protegê-los. Estamos aqui para convocar a sociedade a conhecer melhor suas crianças, assumir responsabilidades e, principalmente, identificar os agressores e afastá-los, adotando as medidas legais necessárias para garantir a proteção dos nossos jovens”, disse.
A promotora de Justiça da Defesa da Infância e Juventude em Rondonópolis, Patrícia Dower, também participou do ato e ressaltou a importância de levar o tema à discussão pública. “Esses crimes são praticados na clandestinidade e, muitas vezes, sequer denunciados. Os números de crianças e adolescentes vítimas de violência sexual ainda são muito altos. Precisamos falar sobre isso para que nossas crianças saibam identificar o abuso e possam pedir ajuda. Só assim conseguiremos romper esse ciclo de violência”, alertou.
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