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MME destaca iniciativas para impulsionar a transição energética em evento sobre projetos de infraestrutura
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O Ministério de Minas e Energia (MME) destacou iniciativas que impulsionam a transição energética durante o Encontro dos Ministérios, promovido pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA). A agenda ocorreu, em São Paulo (SP), na última quarta-feira (7/05), data em que se celebra o Dia Mundial da Mineração.
O evento reuniu representantes de diversos ministérios e do setor financeiro para discutir caminhos de fortalecimento do mercado de capitais como instrumento de financiamento de projetos estratégicos de infraestrutura no país.
Representando o MME, o coordenador-geral de Minerais Estratégicos e Transição Energética no Setor Mineral, Gustavo Masili, destacou a importância da mineração brasileira no contexto da transição energética global e apresentou iniciativas em curso para ampliar a atratividade do setor junto a investidores.
Entre as ações mencionadas, estão a Política Nacional de Mineração e Transformação Mineral para a Transição Energética, o marco regulatório para debêntures de infraestrutura para o setor mineral, o Fundo de Investimento em Participação (FIP) e o Guia para o Investidor Estrangeiro em Minerais Críticos para a Transição Energética no Brasil.
“Estamos trabalhando para criar um ambiente de investimentos cada vez mais robusto, transparente e atrativo, com mais oportunidades e riscos administrados”, afirmou o representante do MME.
O MME segue comprometido em promover parcerias estratégicas e consolidar a mineração como um dos pilares do crescimento econômico sustentável e da transição energética no Brasil.
Assessoria Especial de Comunicação Social – MME
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BRASIL
Governo Federal reforça compromisso de proteger usuários de internet e enfrentar ilícitos on-line

Brasília, 22/05/2025 – Durante o 5º Congresso Brasileiro de Internet, em Brasília (DF), representantes do Governo Federal destacaram os avanços e os princípios que norteiam as propostas de responsabilização do ambiente digital. No painel O Que Esperar do Executivo na Regulação Digital, a secretária de Direitos Digitais (Sedigi), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Lílian Cintra de Melo, apresentou uma visão integrada e responsiva às necessidades da sociedade brasileira.
Segundo a secretária, há um diagnóstico claro de que a população sente insegurança crescente em relação ao espaço digital, o que torna urgente a criação de normas que responsabilizem plataformas pelos riscos que seus serviços oferecem. “É difícil confiar nesse espaço. As pessoas não se sentem protegidas. Queremos levar uma internet mais segura para dentro das casas, com foco na prevenção de danos”, afirmou.
De acordo com ela, a proposta do governo está sendo construída com base em diálogo técnico, respeitando a Constituição Federal e as leis já existentes, sem buscar criar normas desconectadas da realidade jurídica brasileira. “Nosso esforço é levar ao digital a mesma lógica de proteção e de prevenção que já temos em outras áreas, fortalecendo a internet como um espaço de inovação, de aprendizado e de desenvolvimento seguro para todos”, concluiu.
Lílian também criticou termos como “conteúdo de terceiro” ou “intermediário”, que, segundo ela, desviam o foco da responsabilidade das plataformas. “Não estamos regulando o usuário, estamos protegendo o usuário. As empresas digitais precisam adotar medidas para mitigar os riscos inerentes aos seus próprios modelos de negócio, como já é previsto no Código de Defesa do Consumidor”, enfatizou.
O secretário de Políticas Digitais, da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, João Brant, também participou do debate ao lado de Lílian. Ele apresentou dados de pesquisas recentes, que mostram que 78% da população acredita que as plataformas devem assumir mais responsabilidade no ambiente digital e 60% apoiam a regulação — incluindo uma parcela significativa de pessoas que desaprova o atual governo.
Segurança na pauta
A secretária do MJSP ressaltou que há um apelo claro do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o Legislativo atue na construção de uma nova legislação capaz de enfrentar os desafios impostos pelas plataformas digitais. Ela defendeu que o papel do Estado é garantir que os serviços digitais funcionem de forma segura, sobretudo diante de ameaças graves como fraudes, golpes e o abuso sexual infantil on-line — tema que, segundo ela, exige resposta urgente. “A Polícia Federal recebe cerca de 2,7 mil denúncias diárias relacionadas a esse tipo de crime, o que mostra a dimensão do problema”, alertou.
Diálogo democrático
Lílian também destacou o papel do Governo Federal como articulador de um processo regulatório democrático, aberto ao diálogo com o Congresso Nacional, a sociedade civil, os sites e o setor produtivo.
O Executivo, conforme a secretária afirmou, seguirá defendendo uma posição clara, técnica e transparente, com respeito à atuação do Legislativo e do Judiciário. “Estamos construindo uma proposta coerente com o que já existe na nossa legislação, com foco na proteção do cidadão e no funcionamento seguro dos serviços digitais”, ressaltou.
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