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MPA participa de Grupo de Trabalho de Turismo do BRICS

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O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) esteve presente nesta sexta-feira (09/05) na Segunda Reunião Técnica do Grupo de Trabalho do Turismo do BRICS. O tema do encontro foi “Fortalecer a Cooperação do Sul Global por uma Governança mais Inclusiva e Sustentável”, reforçando a importância da sustentabilidade para a promoção do turismo nos países integrantes do grupo, como no caso do Brasil, da China, da Índia, entre outros.  

Em seu discurso, o ministro em exercício Edipo Araújo destacou a grande biodiversidade aquática brasileira, além da extensão da nossa costa, como um diferencial para o turismo no país. Para ele, “todos esses aspectos favorecem o turismo, em especial o turismo de base comunitária e, neste contexto, a prática da pesca amadora e esportiva, gerando renda, inclusão social e valorização da nossa identidade cultural”.  

Edipo ressaltou a relevância da pesca amadora e esportiva para o turismo. O setor tem mais de 300 mil pescadores registrados, movimentando mais de 2 bilhões de dólares por ano e empregando mais de 200 mil pessoas.   

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Apesar disso, o ministro em exercício afirmou que a pesca amadora e esportiva ainda enfrenta grandes desafios.  “Esse potencial é pouco explorado no Brasil e entendemos que temos espaço para crescer ainda mais de forma sustentável, abarcando a conservação ambiental, o lazer e entretenimento, o desenvolvimento da atividade, em harmonia com as comunidades tradicionais, com quem os pescadores esportivos compartilham o ambiente aquático”, completou.   

Para impulsionar o setor, Edipo Araújo apresentou o Plano Nacional para o Desenvolvimento Sustentável da Pesca Amadora e Esportiva (PNPA), criado pelo MPA, para desenvolver a atividade em todo o território nacional. A proposta traz 4 programas ligados a 3 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (os ODS da Organização das Nações Unidas): Programa de Gestão e Geração de Dados; Programa de Ordenamento; Programa de Desenvolvimento; e Programa de Promoção e Divulgação da Pesca Amadora e Esportiva.  

Segundo Edipo, a criação do PNPA contou com ampla participação social, do setor pesqueiro e de órgãos ambientais e de pesquisa. O objetivo é promover a pesca esportiva de forma sustentável, “com foco no turismo de base comunitária e na promoção dos campeonatos de pesca”.   

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Para ele, o trabalho desenvolvido junto aos BRICS e o PNPA “são documentos essenciais para orientar os governos, o setor do turismo e as entidades representativas da pesca amadora e esportiva, sobre a forma de atuação e de investimentos no Sul Global para garantir a perpetuidade dessa atividade, assim como, o seu crescimento, por meio do turismo sustentável e da cooperação”.  

Lançamento em breve – O Plano Nacional para o Desenvolvimento Sustentável da Pesca Amadora e Esportiva será lançado no dia 3 de junho, na sede do MPA, em Brasília. 

Fonte: Ministério da Pesca e Aquicultura

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Ministro Fávaro destaca compromisso com a recuperação de solos e fortalecimento da agricultura familiar no lançamento do Programa Solo Vivo

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O Governo Federal lançou, neste sábado (24), no Assentamento Santo Antônio da Fartura, em Campo Verde (MT), o Programa Solo Vivo, uma iniciativa do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) que tem como objetivo recuperar áreas de solo degradado, fortalecer a competitividade da agricultura familiar e promover o desenvolvimento sustentável nas comunidades rurais de Mato Grosso. Nesta etapa inicial, o programa conta com um investimento de R$ 42,8 milhões, beneficiando diretamente cerca de 800 a 1.000 famílias em 10 assentamentos do estado. As famílias atendidas possuem, em média, propriedades que variam de 10 a 15 hectares

As atividades contemplam os municípios de Campo Verde, Alto Araguaia, Poconé, Rosário Oeste, Barra do Bugres, São Félix do Araguaia, Matupá, Juína, Pontes e Lacerda e São José dos Quatro Marcos.

O Solo Vivo é fruto da articulação entre o Mapa, a Federação dos Trabalhadores da Agricultura de Mato Grosso (Fetagri-MT) e o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT). A iniciativa alia ciência, tecnologia e desenvolvimento social, oferecendo suporte técnico especializado para o manejo e correção do solo, além de formação e capacitação das famílias agricultoras.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou que o programa representa um avanço na promoção da igualdade no campo, ao garantir que os pequenos produtores tenham acesso às mesmas tecnologias e condições que os grandes.

“O gesto que foi feito hoje aqui, entregando essas máquinas para poder melhorar a capacidade produtiva de vocês e melhorar a qualidade da terra. O que essas máquinas vão provar? Que na hora que você permite que a tecnologia que os grandes usam chegue aos pequenos, os pequenos terão chance de produzir a mesma quantidade e, com muito mais amor, porque não estão pensando só em vender. Estão pensando em coisas para comer também,” declarou o presidente.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, frisou que o programa representa um passo essencial para enfrentar as desigualdades no campo, garantindo que os pequenos produtores tenham acesso às mesmas condições tecnológicas e produtivas dos grandes. Fávaro pontuou que o Solo Vivo oferece as ferramentas necessárias para recuperar os solos, aumentar a produtividade e promover geração de renda, emprego e qualidade de vida nas comunidades rurais.

“Mato Grosso é um estado que bate todos os recordes de produção, mas também é um estado de grandes desigualdades. Nem todos aqui têm as mesmas condições de produzir. E é por isso que estamos lançando o Programa Solo Vivo, para que os pequenos produtores tenham acesso às mesmas tecnologias que os grandes. As máquinas estão aqui, os insumos, como o calcário e o fosfato, estão aqui. Eles sabem produzir, eles têm vocação. Faltava oportunidade, e é isso que estamos oferecendo. Estamos lançando hoje o alicerce de tudo aquilo que precisa ser feito: recuperar o solo, preparar ele para receber a semente e, a partir daí, plantar o que quiser, gerar renda, produzir alimento e ter qualidade de vida,” destacou Fávaro.

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O IFMT é responsável pela execução técnica da primeira etapa do programa, realizando a coleta de amostras, análises laboratoriais e elaboração de laudos que orientam as intervenções no campo. O trabalho mobiliza uma equipe composta por professores, pesquisadores, técnicos e estudantes, além do uso de ferramentas tecnológicas como o software SolIF e um sistema digital de gestão que permite o monitoramento em tempo real das atividades.

A partir dos laudos, são identificadas as necessidades específicas de cada propriedade, com recomendações sobre a aplicação de insumos, como calcário e fosfato, além de orientações técnicas sobre as culturas mais adequadas para cada tipo de solo. O objetivo é aumentar a produtividade, recuperar a qualidade do solo e garantir a sustentabilidade das lavouras.

“O IFMT se orgulha de ser parceiro deste lindo projeto, que é o Programa Solo Vivo, uma iniciativa que gera emprego, renda, qualidade de vida, dignidade e esperança, além de fortalecer as cadeias produtivas. Agradecemos ao ministro Carlos Fávaro e à sua equipe pelo apoio, pelo carinho e por acreditarem na educação, na pesquisa e na extensão. O Instituto Federal de Mato Grosso vai trabalhar muito para ser, cada vez mais, uma importante ferramenta de transformação da vida das pessoas,” ressaltou o reitor Júlio César dos Santos.

Além do diagnóstico e correção dos solos, o programa oferece capacitação gratuita para agricultores e técnicos. Mais de 180 pessoas já participam do curso online “Metodologia Solo Vivo: Da Coleta de Amostras à Análise de Solo”, desenvolvido pelo IFMT, que dissemina conhecimento técnico e fortalece a replicação da metodologia no estado e, futuramente, em outras regiões do país.

Entregas fortalecem a produção da agricultura familiar

Durante o evento, foram realizadas entregas de máquinas agrícolas pelo Programa Estratégico de Fortalecimento Estrutural de Assentamentos Rurais e Sustentabilidade da Agricultura Familiar, uma parceria entre o Mapa e a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). A ação beneficia 38 municípios de Mato Grosso, com o objetivo de melhorar as condições de trabalho, ampliar a produtividade e impulsionar a renda das famílias assentadas.

“Quero agradecer ao ministro Carlos Fávaro, que tem sido um parceiro valioso para a Universidade Federal de Mato Grosso. Junto com a nossa fundação de apoio, a Uniselva, estamos entregando aqui, neste momento, mais de R$ 20 milhões em equipamentos para os trabalhadores e pequenos produtores da agricultura familiar. Faço questão de destacar, ministro, o seu compromisso com a educação superior, com a Universidade Federal de Mato Grosso e com ações que fortalecem a agricultura familiar e promovem desenvolvimento,” enfatizou a reitora Marluce Silva.

Também foram apresentadas máquinas adquiridas por meio do Programa Nacional de Modernização e Apoio à Produção Agrícola (Promaq), que tem como objetivo modernizar os processos produtivos e fortalecer a infraestrutura da agricultura familiar nos assentamentos.

Desenvolvimento agrário e segurança jurídica

O evento também marcou a entrega de 78 títulos de domínio para famílias dos assentamentos Santo Antônio da Fartura (Campo Verde) e Salete Strozac (Guiratinga), em uma ação do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA). A regularização das terras, que somam uma área de 1.764,86 hectares, representa mais segurança jurídica para os agricultores, acesso facilitado a políticas públicas e crédito rural, além de gerar mais estabilidade e desenvolvimento econômico para as comunidades. O investimento total na regularização supera R$ 397 mil.

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“O que hoje está sendo feito aqui é um exemplo para a reforma agrária. Assentamento de reforma agrária é terra, é crédito, é assistência técnica, como está fazendo o Instituto Federal de Mato Grosso, orientando sobre o solo e sobre o plantio. É também acesso a mercados, com programas como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que tiveram seus recursos ampliados no governo do presidente Lula. Fortalecer a agricultura familiar é colocar fruta, verdura e legumes mais baratos na mesa do povo brasileiro, alimentando adequadamente o Brasil e garantindo dignidade às famílias do campo,” declarou o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira.

Ações na área de crédito e desenvolvimento

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, ressaltou o papel da instituição no fortalecimento da agricultura e na promoção do desenvolvimento econômico em Mato Grosso. Segundo ele, o acesso ao crédito é essencial para impulsionar a produção, melhorar as condições de trabalho no campo e ampliar as oportunidades para os pequenos e médios produtores.

“O BNDES tem feito um esforço muito grande para fortalecer o desenvolvimento econômico do Mato Grosso, com crédito, apoio à agricultura, à agroindústria e à infraestrutura. No primeiro trimestre deste ano, liberamos R$ 1,768 bilhão em crédito agrícola para o estado, um aumento de 782% em relação ao mesmo período do governo anterior. Isso significa mais recursos para quem produz, mais emprego, renda e desenvolvimento para o campo e para as cidades,” pontuou.

Presenças no evento

Também participaram do lançamento do Programa Solo Vivo o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo; o presidente do Conselho Administrativo da Embrapa, Carlos Ernesto Augustin; o presidente da Fetagri-MT, Divino Martins de Andrade; o presidente do Incra, Carlos Fernando Aldrighi; a diretora-executiva da Conab, Rosa Neide Sandes de Almeida; o representante da direção nacional do MST/MT, Valdeir dos Santos Souza; e o presidente da Famato, Vilmondes Tomain.

Também estiveram presentes os deputados estaduais Valdir Barranco, Lúdio Cabral, Eduardo Botelho, Júlio Campos, Wilson Santos, Henrique, Chico Guarnieri e Doutor Eugênio, além de representantes do setor produtivo, como Erai Maggi, Elusmar Shefer Maggi, Fernando Shefer Maggi e Alexandre Schenkel, e lideranças comunitárias dos assentamentos, como Dalete Soares de Souza, Gildo Marcolino de Lima, Renato Cirino de Araújo, Lucimar Martins Dias, Dorivaldo Aparecido Dias, Olivede de Alcântara Ludwig, Raimunda Leopoldina da Silva e Reginaldo Gonçalves Campos.

Informações à imprensa
[email protected]

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

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