AGRONEGÓCIO
Estado deve ter recorde no agronegócio e VBP de R$ 119,4 bilhões em 2025
AGRONEGÓCIO
O agronegócio de Goiás caminha para um ano histórico em 2025, com previsão de atingir um Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) recorde de R$ 119,4 bilhões, segundo a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). Esse crescimento reflete avanços significativos em produtividade, expansão de áreas cultivadas e adoção de novas tecnologias.
Dados recentes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam um aumento de 14,2% na produção total de grãos na safra 2024/25, totalizando 34,5 milhões de toneladas. As culturas de soja, milho e feijão são os principais motores desse crescimento, consolidando Goiás como um dos líderes do setor agropecuário brasileiro.
A soja segue como carro-chefe da produção estadual, com projeção de 20,2 milhões de toneladas, um crescimento expressivo de 20,1% em relação à safra anterior. O milho também se destaca, com previsão de 10,6 milhões de toneladas, representando um aumento de 7,5% em relação ao ciclo passado. A produção de feijão deve chegar a 292,6 mil toneladas, um crescimento de 6,6%, impulsionado pelo clima favorável e melhores técnicas agrícolas.
O estado também reafirma sua liderança na produção de sorgo, com uma previsão de 1,3 milhão de toneladas, resultado do aumento de 2,1% na área plantada.
Segundo Pedro Leonardo Rezende, titular da Seapa, “os números confirmam a força do agronegócio goiano e nosso compromisso com a inovação e sustentabilidade. Cada safra reafirma o protagonismo do estado no setor, garantindo renda ao produtor e oferta segura ao consumidor”.
Culturas fora do segmento de grãos também têm perspectivas positivas. O tomate, por exemplo, segue como referência nacional, com previsão de 1,4 milhão de toneladas. A mandioca deve atingir 190 mil toneladas, com crescimento de 2,9% em relação ao levantamento de janeiro. A banana deve ultrapassar 167 mil toneladas, enquanto a batata-inglesa deve somar 267,4 mil toneladas, representando 6,2% da produção nacional.
Desde 2016, o VBP do estado cresceu 56%, saindo de R$ 76,5 bilhões para o patamar atual. Entre as cadeias produtivas, a soja lidera, com estimativa de R$ 36,1 bilhões, um salto de 61,3% em relação a 2016. A pecuária bovina também apresenta crescimento expressivo, alcançando R$ 21,7 bilhões, um aumento de 62,3%.
Outros setores também se destacam, com recordes projetados para a cana-de-açúcar (R$ 14,6 bilhões, alta de 6,8%), milho (R$ 16,3 bilhões, crescimento de 38,5%), tomate (R$ 7,5 bilhões, aumento de 11,5%) e frango (R$ 9,3 bilhões, avanço de 6,5%).
O VBP é um dos principais indicadores econômicos do agronegócio, refletindo a geração de riqueza do setor. Seu cálculo se baseia no faturamento bruto das produções agrícola e pecuária, considerando preços de mercado e volumes produzidos. Os resultados de 2025 confirmam a relevância de Goiás no agronegócio brasileiro e sua crescente participação na economia nacional.
Fonte: Pensar Agro
AGRONEGÓCIO
América Latina e Caribe unem forças por agricultura sustentável na COP30
A Plataforma da América Latina e do Caribe para Ação Climática na Agricultura (PLACA) será destaque na COP30, em Belém, no próximo dia 19, às 16h15. Organizado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e pelo Ministério do Desenvolvimento Rural e Irrigação do Peru, o painel “PLACA Ministerial: impulso à ação climática coordenada no setor agropecuário” contará com a participação do Mapa e de demais representantes dos 18 países-membros.
O encontro ocorrerá no Pavilhão Brasil, na Blue Zone, espaço central da conferência, onde são definidos os rumos das políticas climáticas internacionais. A PLACA é uma peça-chave na agenda da COP30, contribuindo com mais de 240 soluções de baixo custo e de liderança local em agricultura, pecuária, pesca e aquicultura para o Granary of Solutions (Celeiro de Soluções), repositório dinâmico de ações climáticas desenvolvido pela Presidência da Conferência e parte essencial da implementação da Agenda de Ação em Belém.
Atualmente, o Peru preside a PLACA, tendo o Brasil na vice-presidência. Essa gestão conjunta assegura que as necessidades dos países-membros estejam no centro dos debates da COP30, oferecendo exemplos práticos, regionais e replicáveis de adaptação e mitigação climática no setor agropecuário. Para o ministro Carlos Fávaro, a copresidência “consolida a solidariedade regional, reforçando a voz unificada da América Latina e do Caribe nos diálogos climáticos globais”.
A coordenação binacional prioriza soluções para perdas e danos, além do acesso a financiamento climático e a mercados de carbono para pequenos agricultores. Também promove a gestão eficiente e sustentável da água, com ênfase em abordagens baseadas em ecossistemas, como práticas de captação e recarga de aquíferos, que fortalecem a agricultura familiar em territórios vulneráveis. No dia 18, a plataforma fará uma reunião preparatória, também durante a COP30, na AgriZone.
Entenda a PLACA
Lançada na COP25, em Madri, sob a liderança do Chile, a Plataforma da América Latina e do Caribe para Ação Climática na Agricultura atua como um mecanismo de cooperação que reúne 18 ministérios da Agricultura. Seu objetivo é fortalecer capacidades técnicas, promover a troca de conhecimentos e ampliar a coordenação política no setor agroalimentar. Em julho deste ano, o Peru assumiu a presidência da PLACA, cargo que ocupará até junho de 2026.
Acompanhe o painel do dia 19, a partir das 16h15 (horário de Brasília), clicando aqui.
Informações à imprensa
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