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Acrimat alerta pecuaristas de Mato Grosso para os riscos da estiagem

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Com a aproximação da estiagem em Mato Grosso, a Associação dos Criadores do Estado (Acrimat) reforçou, nesta semana, a importância do planejamento estratégico por parte dos pecuaristas para diminuir os impactos da seca. A entidade destaca que o período de estiagem impõe desafios à produtividade das fazendas, exigindo medidas antecipadas em relação à água, alimentação, manejo e prevenção de incêndios.

Um dos principais pontos de atenção, segundo a Acrimat, é o abastecimento hídrico. Com a queda no nível de rios e reservatórios, o acesso à água potável para o gado se torna crítico. A associação recomenda a revisão de bebedouros, manutenção de caixas d’água e, se necessário, a instalação de sistemas alternativos de captação e armazenamento. “É preciso garantir não só a quantidade, mas também a qualidade da água”, afirma a equipe técnica da entidade.

Outro aspecto considerado essencial é a alimentação do rebanho. Com a redução da qualidade das pastagens durante a seca, a Acrimat orienta os produtores a formarem reservas de alimentos conservados, como silagem, feno e capim, além de reforçarem a suplementação proteica e mineral.

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O manejo adequado das pastagens também é apontado como estratégia para preservar o solo. A Acrimat também chama atenção para o aumento do risco de incêndios no período seco. A orientação é que os produtores criem aceiros ao redor das propriedades, mantenham equipamentos de contenção em condições adequadas e promovam treinamentos com suas equipes. A entidade ainda defende que vizinhos organizem sistemas de alerta e resposta conjunta, para agir rapidamente em caso de focos de fogo.

Além disso, a associação recomenda que os meses que antecedem a estiagem sejam utilizados para a manutenção de estruturas essenciais, como cercas, cochos e corredores de manejo, a fim de evitar contratempos durante o período crítico.

Para apoiar os produtores, a Acrimat disponibiliza suporte técnico, materiais informativos e capacitações específicas sobre manejo na seca. A entidade reforça que a estiagem é um fenômeno previsível e que a sustentabilidade da atividade pecuária depende, em grande medida, da preparação prévia.

Fonte: Pensar Agro

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PIB avança 7,7% no 1º trimestre com força da agropecuária

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Goiás apresentou avanço de 7,7% no Produto Interno Bruto (PIB) durante os primeiros três meses de 2025, conforme levantamento divulgado pelo Instituto Mauro Borges (IMB). O desempenho foi muito superior ao crescimento médio nacional, apontando uma retomada dinâmica da economia estadual.

O setor que mais impulsionou o resultado foi a agropecuária, com alta de 17,4%, reflexo direto das boas perspectivas para a colheita de soja, que deve alcançar o maior volume registrado no estado até agora. O desempenho considerável do agronegócio reforça o papel de Goiás como força produtiva do Centro-Oeste.

A indústria também mostrou ganho expressivo, crescendo 1,6% no trimestre. Dentro desse segmento, a construção civil avançou 5,3%, e a indústria de transformação avançou 1,4%, evidenciando recuperação em setores-chave para a economia local.

O setor de serviços registrou aumento modesto de 1,2%, refletindo ainda uma trajetória de recuperação, mas sem apresentar o mesmo vigor dos demais setores.

Na comparação com o trimestre anterior, o PIB goiano apresentou crescimento de 3,6%, com base em dados ajustados sazonalmente. Nacionalmente, o PIB cresceu 1,4% no mesmo período, com destaque para a agropecuária, que avançou 12,2% no Brasil, e o setor de serviços, que teve alta de 0,3%.

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Para o governo estadual, o resultado reflete “o bom momento da economia, impulsionado tanto por fatores sazonais quanto pela recuperação de segmentos industriais estratégicos” (secretário-geral). A leitura oficial destaca a combinação positiva entre robustez do agro e retomada da indústria.

O crescimento da agropecuária de Goiás está alinhado com o cenário nacional, no qual o setor registrou alta interanual de 10,2% no primeiro trimestre, com destaque para culturas safrinhas como soja (+13,3%), milho (+11,8%), arroz (+12,2%) e fumo (+25,2%).

Apesar do otimismo, especialistas alertam para a necessidade de atenção a riscos climáticos, gargalos logísticos e novas oscilações no mercado global. Para manter a trajetória positiva, será essencial fortalecer infraestrutura, apoiar cadeias produtivas emergentes e aprimorar logística de escoamento.

Com essa base, Goiás avança com confiança para consolidar o crescimento deste ano e aprimorar sua competitividade tanto no plano nacional quanto internacional.

Fonte: Pensar Agro

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